Olá pessoal, vamos a mais uma
publicação. E o texto dessa semana não deixa a desejar em relação aos
anteriores, com o tema muito interessante sobre a obediência. Stanley Milgram
tinha 27 anos e era professor assistente de psicologia em Yale, que se
interessava no estudo da obediência à autoridade. Num contexto pós-Holocausto,
ele tinha a pretensão de entender os fatos e as atrocidades que tantos oficiais
cometeram supostamente sobre ordens de seus superiores. Com uma explicação
muito obvia, a personalidade autoritária, que acreditam que certos tipos de
experiências na infância, conduziriam pessoas a fazer qualquer coisa a alguém.
Milgram acreditava que a obediência destrutiva
estava mais ligada ao poder da situação do que a personalidade. Ele acreditava
que qualquer pessoal dependendo da situação, abandonaria suas convicções morais
e sobre ordem cometeria qualquer atrocidade. Diante disso, Malgram realizou um
teste com um dos aparelhos mais horríveis de tortura, a máquina de choque, lembrando,
uma máquina falsa. Ele recrutou centenas de voluntários, sendo que motivados
por uma quantia em dinheiro e ordenou que aplicassem choques em níveis letais e
um ator fingia dor a até morte. Seu objetivo era ver quantas pessoas
obedeceriam às ordens desse experimento e quantas se negariam.
Desobediência, substantivo feminino,
ausência de obediência; inobediência, insubordinação. Assim, testar esse conceito é ir de encontro
com a natureza humana, a princípio esse era o foco. O teste consistia em um
jogo de memória, onde o professor (voluntário verdadeiro) falaria as sequências
de palavras e o aluno (ator) teria que repeti na ordem certa as palavras.
Assim, se o aluno errasse a sequência levaria um choque onde a voltagem
aumentaria de acordo com a constância dos erros. Milgram acreditava que as
pessoas não obedeceriam em um índice tão alto e estava errado, ele ficou
extremamente surpreso com o resultado, sessenta e cinco por cento obedeceu ao
comando de continuar dando choques.
A surpresa vem do fato e sermos humanista
de coração, ele tentou fazer algumas relações dos resultados com pesquisa de
opinião na universidade para saber se as pessoas dariam ou não o choque e sobre
a personalidade só surgiu mais dúvidas. Milgram contou com a ajuda do estudante
Alan Elms para recrutar e manter voluntários, eles analisavam os objetos
humanos pelo espelho unidirecional. O estudo foi importante porque desvinculou
fatos importantes, por exemplo, de assassinato em fúria, o fato mostra que não
é quem você é, das suas crenças, não depende do seu caráter e sim de onde você
está.
A autora ficou intrigada e conversando
com Elms eles entenderam que não é porque uma pessoa age de um jeito em um
determinado lugar que consequentemente vai agir igual em outro. Seu
comportamento vai depender da situação que ela estiver inserida, por exemplo,
crianças que recebiam pouca punição se tornaram mais obedientes, enquanto as
que recebiam punições severas tinha a tendência de ser mais desafiadoras. Mais
isso não vai ser um fato determinante de personalidade, conversando com duas
pessoas que participaram dos textos a autora do texto pode entender melhor.
Primeiro ela conversou com Joshua, um
desafiador, que parou em 150 volts, ele disse que se sentia mal e guardava
todas as lembranças daquele experimento na memória. Sendo um desafiador
esperava-se que Joshua tivesse parado por causa do próximo, mas não, ele parou,
pois estava preocupado com o estresse que o experimento estava lhe causando. Em
segundo plano estava à preocupação com o cara, assim como Elms já havia dito;
os obedientes quase sempre atiram nas pessoas durante o serviço militar e os
desafiadores quase nunca.
O segundo voluntário foi Jacob, um
nome fictício, foi obediente e chegou ao limite da experiência. Mas, ele
enxergou isso de forma positiva, pois antes do teste ele fingia ser uma pessoa
que não era. Depois do teste ele assumiu sua homossexualidade, confrontou a sua
própria obediência, tentando assim desenvolver uma forte personalidade
desafiante. Os efeitos do experimento de Milgram foram sentidos de forma
diferente, em alguns foram positivo em outros nem tanto, mas uma coisa é certa,
a natureza humana está longe de ser decifrada, o que temos é uma tentativa de
predizer uma reação esperada.
Pensamos que pessoas bem vestidas,
como de jaleco, podem nos influenciar e fazer com que reagimos e agimos de
formas diferentes, pois a imagem de uma pessoa que usa jaleco branco passa
credibilidade e confiança. É como se você confiasse no próximo a ponto de fazer
qualquer coisa para não contrariar um status. Acredito que o por uma questão de
sobrevivência podemos agir e cometer qualquer coisa, o caso das maldades
cometidas na época do holocausto não é isolado, elas aconteceriam em qualquer
lugar, isso vai depender do contexto, da influência e pressão sofrida e da
necessidade do fazer.
Drielle Teixeira Jardim Matrícula: 120029430 Turma “C”
Referências
Bibliográficas
Slater,
L.(2004) Mente e Cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro
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