sábado, 19 de março de 2016

O Lama no Laboratório



Estudos científicos foram feitos com um monge budista, usando a meditação como ponto principal para tentar educar a mente e lidar com as emoções destrutivas. O monge foi submetido a vários estágios de medição, sendo que foram analisadas diversas situações; como a concentração em um ponto fixo, a visualização e a compaixão. O Lama fez testes para a percepção das expressões faciais, fotos, opiniões diferentes sobre o tema e uma situação de  susto, que me chamou muita atenção.
O que seria um lama?  Ozer é o nome do um homem nascido na Europa e que passou trinta anos de sua vida recebendo educação de monge tibetano no Himalaia, o lama é uma pessoa que tem elevação espiritual desenvolvida, além disso, levam um estilo de vida muito diferente dos costumes ocidentais que estamos acostumados. A meditação, que é o ponto chave da pesquisa, é costume da cultura budista, por isso, passou por vários testes em aparelhos altamente avançados e modernos quando ele estiver em estado de meditação. Esses estudos vão dar um nível nunca experimentado antes, pois com tantos aparatos tecnológicos será possível analisar áreas especificas do cérebro, os resultados foram muito satisfatórios para a equipe de cientistas.
Não é segredo que alimentamos uma indústria farmacêutica muito poderosa, e que essa formula remédios para superar qualquer desvio da normalidade e transformar tudo em patologias, as ciências modernas tentam superar as emoções destrutivas com remédios, um caminho fácil, rápido e muitas vezes eficaz ao problema. A meditação não é tão habitual na nossa cultura, meditar consiste em esvaziar a mente, tem um momento de olhar para dentro, refletir e tentar educar sua mente, tentando ter controle sobre as emoções.

 Eis que surge a minha primeira indagação: seria a meditação uma solução para as enfermidades da mente na nossa cultura? E os pesquisadores não estariam muito focados nos resultados dos aparelhos, deixando o Ozer como segundo plano, com plena confiança nos métodos? Acho que essas questões não ficam tão claras no texto. Então, estamos vivendo cada vez mais voltados a uma era digital, hoje quase não temos momentos de concentração, não nos desligamos e nem dos desconectamos do meio tecnológico, diante disso percebemos que nossa cultura não tem hábito de meditar, de se desligar e tentar encontrar um equilíbrio entre real e virtual, interno e externo, bom ou ruim. 
Creio que mesmo diante de tantas diferenças culturais, a meditação poderia ser usada a favor das pessoas com culturas totalmente diferentes, como tentativa de educar a mente, em consequência, teríamos menos pessoas dependentes de remédios, ate mesmo os gastos público seriam reduzidos, pessoas seriam mais ponderada, bem humoradas e ate mesmo menos estressadas. assim, a meditação ajudaria na contenção de tantos males. 

Com o que foi exposto, veja a tirinha abaixo e reflita. Em meio a tanta tecnologia, somos capazes de nos desconectar ? 


Lama, D. e Goleman, D. (2003) Como Lidar Com Emoções Destrutivas. Rio de Janeiro: Campus Ltda

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