Estudos científicos foram feitos com um monge budista, usando a meditação como ponto principal para tentar educar a mente e lidar com as emoções destrutivas. O monge foi submetido a vários estágios de medição, sendo que foram analisadas diversas situações; como a concentração em um ponto fixo, a visualização e a compaixão. O Lama fez testes para a percepção das expressões faciais, fotos, opiniões diferentes sobre o tema e uma situação de susto, que me chamou muita atenção.
O que seria um
lama? Ozer é o nome do um homem nascido
na Europa e que passou trinta anos de sua vida recebendo educação de monge
tibetano no Himalaia, o lama é uma pessoa que tem elevação espiritual
desenvolvida, além disso, levam um estilo de vida muito diferente dos costumes
ocidentais que estamos acostumados. A meditação, que é o ponto chave da
pesquisa, é costume da cultura budista, por isso, passou por vários testes em
aparelhos altamente avançados e modernos quando ele estiver em estado de
meditação. Esses estudos vão dar um nível nunca experimentado antes, pois com
tantos aparatos tecnológicos será possível analisar áreas especificas do
cérebro, os resultados foram muito satisfatórios para a equipe de cientistas.
Não é segredo
que alimentamos uma indústria farmacêutica muito poderosa, e que essa formula
remédios para superar qualquer desvio da normalidade e transformar tudo em
patologias, as ciências modernas tentam superar as emoções destrutivas com
remédios, um caminho fácil, rápido e muitas vezes eficaz ao problema. A
meditação não é tão habitual na nossa cultura, meditar consiste em esvaziar a
mente, tem um momento de olhar para dentro, refletir e tentar educar sua mente,
tentando ter controle sobre as emoções.
Eis que surge a minha primeira indagação: seria
a meditação uma solução para as enfermidades da mente na nossa cultura? E os
pesquisadores não estariam muito focados nos resultados dos aparelhos, deixando
o Ozer como segundo plano, com plena confiança nos métodos? Acho que essas
questões não ficam tão claras no texto. Então, estamos vivendo cada vez mais
voltados a uma era digital, hoje quase não temos momentos de concentração, não
nos desligamos e nem dos desconectamos do meio tecnológico, diante disso
percebemos que nossa cultura não tem hábito de meditar, de se desligar e tentar
encontrar um equilíbrio entre real e virtual, interno e externo, bom ou ruim.
Creio que mesmo
diante de tantas diferenças culturais, a meditação poderia ser usada a favor das
pessoas com culturas totalmente diferentes, como tentativa de educar a mente,
em consequência, teríamos menos pessoas dependentes de remédios, ate mesmo os
gastos público seriam reduzidos, pessoas seriam mais ponderada, bem humoradas e ate mesmo menos estressadas. assim, a meditação ajudaria na contenção de tantos males.
Com o que foi
exposto, veja a tirinha abaixo e reflita. Em meio a tanta tecnologia, somos capazes de nos desconectar ?
Lama, D. e Goleman, D.
(2003) Como Lidar Com Emoções Destrutivas. Rio de Janeiro: Campus Ltda
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